PRINCESA DAS ÁGUAS - Paula Pimenta

Arielle Botrel é uma nadadora famosa, prestes a viver o maior desafio de sua existência: participar das Olimpíadas pela primeira vez. Porém, ao contrário do que todos pensam, ela não possui tudo que deseja. Por ser a filha caçula de uma grande família, a garota é muito protegida e, apesar das medalhas e dos troféus, sonha com um cotidiano diferente, onde possa ser livre. Até que um dia um acidente faz tudo mudar. Arielle é apresentada a um mundo novo... E nele existe alguém que vira sua vida de cabeça para baixo. Porém, para conquistá-lo, ela terá que abrir mão de sua voz. Será que Arielle - sem uma única palavra - vai conseguir conquistar esse príncipe? E se no coração dele já existir outra princesa?
A escrita da Paula continua muito fluido e com aquele jeito adorável que só ela tem. Isto SEMPRE me ajuda a ler mais rápido os livros dela, mesmo este sendo o maior dessa série de recontos. Porém dessa vez os personagens não conseguiram me cativar como sempre acontece e não consegui me apegar e torcer para o tão aguardado final feliz.

É uma história simples se você analisar, consegue saber tudo que acontecerá nas próximas páginas. É  bem leve e tem aquele clima fofo que mesmo se você não curtir tanto, acaba com um sorriso bobo no rosto! Vale lembrar que é um livro para o público adolescente, então não tem discussões cabeças e nada nesse estilo. É uma história repleta de ensinamentos, assim como os contos de fadas originais. 
  Adoro sua risada... É o único vislumbre da sua voz que eu posso escutar. Não vejo a hora de poder te ouvir falar sobre tudo! (p. 256)
Achei a Arielle boba para uma menina de dezessete anos e tem tantas irmãs que poderiam ajuda-la, não o fazem. O Enrico quase não tem participação e nas vezes em que isso acontece, ele parece um banana, sem nenhuma atitude realmente marcante e tocante...

Talvez os pontos negativos do livro são sejam um problema dele em si, mas sim os clichês constantes (e olha que eu gosto!) e por ser um reconto deixa tudo muito óbvio. Algumas das situações criadas forçaram a barra para se encaixar na trama e ficou um pouco solto. Além de ser uma história no meio das olimpíadas, porém diversas ações não batem com o que eu pensava para trama.

Eu dei três estrelas (que significa bom no meu ranking) porque não achei uma leitura ruim, mas também não foi nada marcante no meu ano.

Beijos,
Nath!
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